terça-feira, 11 de maio de 2021

O rápido repique da vida.


Tua razão não importa mais
Sonhos jogados na mão do Estado
Teu desespero nos noticiários estará.
Um sistema negro, não há cartas para jogar!

O rápido repique da vida
A respiração sendo monitorada
Não caminhe além da linha
Apenas mantenha teu dízimo em dia!

Uma cansada face que não se importa mais
As regras para você ainda não mudaram
A balança da justiça entregue aos canalhas
Eterna politica, uma geração condenada.

Sua razão não importa mais
Teus sonhos estão na mão do Estado
Teu desespero nos noticiários estará.
Um sistema negro, não há cartas para jogar!


Ass. Billy Bicudo 77

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

E quando minha mente estiver confusa?

E quando minha mente estiver confusa,
Haverá deuses e fábulas pra me ajudar?
Palavras confusas e livros históricos,
Horizonte sujo e solitário, nada pra me guiar!

Talvez seja Deus a minha falta,
Ou será meu sangue cheio de ódio?
Será Você que vai apresentar a salvação?
Sinto a agulha e o sangue sendo drenado!

E quando sentir meus ossos doerem?
Espero saber em qual olhar confiar
Há uma fria neblina em minha face
O frio de uma caminhada sem me entregar

Talvez seja Deus a minha falta!
Ou será meu sangue cheio de ódio?
Será Você que vai apresentar a salvação?
Sinto a agulha e o sangue sendo drenado!

Talvez seja Deus a minha falta,
Ou será as algemas que não se rompem?
Lobos e cordeiros entoando o mesmo hino
Sinto a agulha e o sangue sendo drenado!

Ass. Billy Bicudo 77

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Mar tempestuoso

Erradas coordenadas em um mar tempestuoso
Onde o aço jamais é calado
Barulho de um encouraçado que atormenta
Terra distante, sanidade deixada de lado

O horizonte de um mar tempestuoso
Perdição em um mar de sangue
Torpedos sanguinários, tão rápidos quanto os anjos
Terra da devastação, homens, talvez um sonho!

Reorganizar a rota não será uma opção
Primeira carga dos canhões é chamada
Enganar a realidade do medo, apenas sonhos
Em um mar sem pátria, talvez nossa última morada

Grandiosa onda cortada por um aço sem alma
Erradas coordenadas encarando a bravura de uma onda
Hinos entoados no amado mar da devastação
Ao findar, bandeira dobrada e uma medalha de honra

O Horizonte de um mar tempestuoso
Perdição em um mar de sangue
Torpedos sanguinários, tão rápidos quanto os anjos
Terra da devastação, homens, talvez um sonho

Ass. Billy Bicudo 77

domingo, 1 de outubro de 2017

Hipocrisia dos sujos

A hipocrisia de uma balança justa
Onde o peso atordoa sobre os já abatidos
Teus olhos vendados deixaram a imparcialidade
E na mão direita a espada é cravada sobre os fracos

Deusa da justiça e a farsa dos sujos
Abra teus olhos e pare com tantos erros
Não há balança justa no trono de egoístas
Jamais haverá justiça na hipócrita balança de ouro

O peso de uma balança injusta
Espada quente que corta os já abatidos
Mão direita e o ferro cravado nos fracos
Olhos vendados, o direito pela vida esquecido

Uma caneta dourada, uma ponta de diamante
Te joga em uma terra ainda desconhecida
Uma toga negra, um rosto sem semblante
Pra condenar e enlouquecer uma vida esquecida

Deusa da justiça e a hipocrisia dos sujos
Abra teus olhos e pare com tantos erros
Não há uma balança justa no trono dos egoístas
Justiça hipócrita, balança pesando o bom ouro

Ass, Billy Bicudo 77


quarta-feira, 24 de maio de 2017

Lugar Distante

Fui chamado para um lugar distante
Onde o grito reverbera a própria mente
Veneno solitário na terra da devastação
Insanidade que apenas me arrasta para longe

Diante de um velho espelho
Vejo os meus sonhos se confrontando
A história e o seu veneno que me derruba
Sem saída e o preço pela vida me cobrando

Fui chamado para um lugar distante
Onde as batalhas não me mantêm vivo
A dor de um veneno que arde e consome
Terra distante que não desejei ter conhecido

Diante de um velho espelho
Vejo os meus sonhos se confrontando
A história e o veneno que me derruba
Sem saída e o preço pela vida me cobrando


Ass. Billy Bicudo 77

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Um estranho

Apenas me tornei um estranho
Quando você me deixou pra morrer
Muitos traidores eu vejo caminhar
Suportei, apenas pra talvez viver

Senti agulhas em minhas veias
Senti o tranco no meu coração
Em um corredor frio eu lutei
Talvez haja vida, talvez uma razão

Apenas me tornei um estranho
Quando o amor me foi tirado
Em teu coração havia um brilho
Um sopro de vida, compaixão

Senti a dor do frio e do medo
Senti as promessas sendo esquecidas
Tempestade em terras estranhas
O fogo da vida que não me guia

Apenas me tornei um estranho
Quando você me deixou pra morrer
Muitos traidores ainda vejo caminhar
Suportei, apenas pra talvez viver


Ass. Billy Bicudo 77

domingo, 10 de abril de 2016

Lobo

Guarde tuas verdades pra você
Pois o cego não guia o lúcido
Em lugares hostis e gelados
Não há um deus que seja por você

Veja a rápida corrida de um Lobo
À caça, o troféu vermelho do caçador
Trilhas já cravadas pela história
Memória banhada de sangue, sem vencedor

Guarde tuas verdades pra você
Pois essas já não movem montanhas
Nos olhos do doutor não há misericórdia
O ato de luta apenas vira de você

Veja que o sangue apenas escorre
Enquanto o grito é sufocado
Dor e desespero é o que iremos ter
Um deus que não irá chorar por você

Veja a rápida corrida de um Lobo
À caça, o troféu vermelho do caçador
Trilhas já cravadas pela história
Memória banhada de sangue, sem vencedor

Ass. Billy Bicudo 77

domingo, 13 de dezembro de 2015

Ao amanhecer

Por hoje eu serei um bom garoto
As regras aqui ainda são ditas
Me manter na linha pra te agradar
Não enlouquecer, Sr Cash irei escutar 

Nesta noite eu lhe darei boa noite
Ao amanhecer você estará na minha mira
Essa noite eu andarei na linha
Pra quando o horizonte amanhecer
Do lado de fora, eu acabar com tua vida

Por mais um dia irei tolerar
Do muro de ferro não há como escapar
Minutos que parecem não correr
Na cidade dos tolos, apenas escutar

Nesta noite, o seu último boa noite
Ao amanhecer você estará na minha mira
Ainda há sangue quente em minhas veias
Logo mais o horizonte vai amanhecer
Eu do lado de fora, o seu eterno adormecer


Ass. Billy Bicudo 77

sábado, 16 de maio de 2015

Fria marcha

Não há sonhos na escuridão dos loucos
Não há deuses na cidade dos tolos
Não há paz enquanto a baioneta é afiada
Apenas uma fria marcha na caminhada

Uma linha de pólvora e um rastro de sangue
Botas cravadas na morada do inferno
Rostos de porcelana chorando ódio
O repique rápido, o ataque do anjo de ferro

Não há tempo pras velas e santuários
Não há tempo pra você e meus amigos
Não há tempo na Terra dos poucos segundos
Apenas viver o pouco tempo ainda vivo

Uma linha de pólvora e um rastro de sangue
Botas cravadas na morada do inferno
Rostos de porcelana chorando o ódio
O repique rápido, o ataque do anjo de ferro

Ass. Billy Bicudo 77

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O peso do aço

Algo sempre está acontecendo
O cheiro do aço se mantém permanente
Gritos e tormentas nos refúgios da vida
Lâminas afiadas incessantemente

Então algo engana o silêncio
Tão rápido como uma pancada certeira
Parece não haver tempo pra chorar
E nos olhos de quem ora 
As lágrimas, isso não haverá

Algo sempre está acontecendo
Horizonte negro, quando o Sol adormece
As estrelas parecem queimar
O barulho da muralha que cai
E o peso do aço que te faz calar

Então algo engana o silêncio
Tão rápido como uma pancada certeira
Parece não haver tempo pra chorar
E nos olhos de quem ora
As lágrimas, isso não haverá

Ass. Billy Bicudo 77



segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Contos

De alguém que não vejo a face
Leio promessas ditas em um livro
Apenas me enganei sobre você
Cantares o amor de um livro esquecido

Então o milagre será o sangue da luta

Na caminhada, calar a recarga inimiga
Sem cravar uma coroa de farpas na mente
O bom combate será o ato de sobrevida

Fecho meus olhos e vejo o seu apocalipse

Em seus contos leio a desolação
Saber que a dor estará apenas comigo
Não esperar o milagre por você dito

Lendo promessas ditas em um livro

De alguém que a face não vejo
Apenas me enganei sobre você
Cantares o amor de um livro esquecido


Ass. Billy Bicudo 77

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Meu Rifle

Uma noite fria pra descansar
Suor da face, alma condenada
Sem esquecer o dia seguinte
Soar do apito, a boa recarga

Então Iremos sem pensar
Olhares que não serão pacíficos
A loucura condenando inocentes
O deus, o amor, sonhos esquecidos

Há dois lados e talvez um vencedor
Nesta triste noite não irei orar
Manter vivo algo que já está morto
Deus que por nós não irá chorar

Olhares que não serão pacíficos
Um triste coração que clama
Apenas um rifle e uma mira
Meu rifle que cala a recarga inimiga


Ass. Billy Bicudo 77

segunda-feira, 16 de junho de 2014

O Tempo

Quando jovem me senti como um herói
Até conhecer o medo na escuridão
O sorriso de um garoto que se apaga
Segredos da vida, um punhal no coração

Sombrias convicções que guia um demente
Bondade que se confunde com a imaginação
Minhas verdades tiradas de rumo
Fazer o próprio milagre, enganar a rendição

O tempo rápido demais eu vi passar
Agora velho e ainda não aprendi a perdoar
Apenas me de mais um fôlego de vida
Então sem rumo, continuar a caminhar

Sombrias convicções que guia um demente
Bondade que se confunde com a imaginação
Talvez ainda haja uma luta para lutar
E no fim desta trilha, morrer ou caminhar

O tempo rápido demais, eu vi passar
E agora tudo parece me atormentar
Talvez encontrar a verdade da razão
Um novo fôlego, amar ou odiar

Ass. Billy Bicudo 77 e Priscila Mendonça

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Sentir o doce e o amargo da vida.


Sentir o doce e o amargo da vida.


Sentir o doce e o amargo da vida.
Ainda não quero partir.
Escrever o que ainda não aprendi a sentir.
Não quero ser apresentado a tal Terra fria.

Saber que aqueles que foram.
Não irão secar as lágrimas de suas amadas.
Lá as coisas não irão mudar.
Se aqui eu nasci, aqui desejo ficar.

Ainda há muito tempo.
E logo agora espero não me ferrar.
Deixem- me escutar meus discos.
Ao lado de quem amo... Aprender a amar

Saber que aqueles que foram.
Na escuridão, esquecidos ficaram.
Não serei eu Deus para mudar.
Então em minha nação me deixe ficar.


Ass. Billy Bicudo 77

sábado, 5 de janeiro de 2013

Talvez


O silêncio pode não ser a paz desejada.
O sangue talvez não cheire a morte.
A baioneta afiada pode errar a mira.
Talvez meu coração não pare durante a trilha.

Sei que estou aqui.
Mas não vejo o meu destino.
Apenas irei fazer a minha parte.
Talvez juntos venceremos amigo.

A caminhada pode ser certeira.
Quem sabe haverá água na trilha.
Não irei lembrar das lágrimas de despedida.
Apenas espere as minhas cartas querida.

Longe da minha terra amada.
Eu não vejo o amor alheio.
Não irei me render diante disso.
Apenas irei me manter vivo.


Ass. Billy Bicudo 77

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Apenas fazer valer a pena.


Apenas fazer valer a pena.


Apenas fazer valer a pena
Na escuridão, apreciar as estrelas
Em tempos difíceis, plantar a esperança
Então viver irá valer a pena

Sentir o soprar da vida
Honrar o suor da face
Agradecer cada lágrima vivida
Tristezas que sempre serão vencidas

Dos sonhos, o ânimo para a luta
Bandeiras unindo nações
Uma vida para ser celebrada
E diante da chuva, sentir o dom da vida

Apenas fazer valer a pena
Na escuridão, apreciar as estrelas
Em tempos difíceis, plantar a esperança
E então viver irá valer a pena


Ass. Billy Bicudo 77

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Morrer em Berlin

Morrer em Berlin

Não queria conhecer a morte.
Mas agora estou em Berlin
Meu corpo está se corroendo em química.
Eu nunca achei que seria assim.

Minhas palavras não fazem mais sentido.
Minhas pernas não me dão mais equilíbrio.
Nenhuma garota me traz um sorriso.
Tudo parece ter sido esquecido.

Não, não, não.
Não vai ser assim.
Pois nunca sonhei.
Em Morrer em Berlin.

Não, não, não.
Não vai ser assim.
Pois nunca sonhei.
Em morrer em Berlin.


Ass. Billy Bicudo 77 - Gab´s 77 - Leandro


terça-feira, 2 de outubro de 2012



Esta noite não haverá problemas.


Antes do último segundo.
Deixe-me rever a velha estrada.
Eddie Cochran em meus ouvidos.
O bom e velho Willys fazendo história.

...

Esta noite não haverá problemas.
Um bom sonho me manterá vivo.
Sei que a tristeza ficara para trás.
Apenas vencerei a loucura de tudo isso.


Antes do ultimo segundo.
Deixe me ver seu sorriso.
Ao fechar dos meus olhos.
Saiba querida que estarei contigo.


Esta noite não haverá problemas.
Apenas um sonho me manterá vivo.
Um dia a luta ficara para trás.
E a loucura me manterá vivo.


 
Billy Bicudo 77

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Levando morteiros e calando sonhos

Se for para servir o inferno
Então que sejamos o pior pesadelo
Orações que não irão parar a marcha
E o fronte será o seu tormento

Apenas somos voluntários
E estamos prontos para o pior
Levando morteiros e calando sonhos
Do horizonte você verá chegar o pior

Tivemos a nossa paz roubada
Então seu silêncio será interrompido
Seremos como pedras de gelo
Levando morteiros e derrubando inimigos

Apenas fomos convocados
Para caminhar nesta infinita trilha
Fomos tirados dos nossos
E no vale da morte celebraremos a vida


Ass. Billy Bicudo 77

terça-feira, 31 de julho de 2012



Tormenta


Nesta Terra não há paz.
Então aprenda a suportar o inferno.
O próximo é o teu melhor inimigo.
E o silêncio, um bom amigo.

Lágrimas que não fazem diferença.
A própria luta será o ato de sobrevida.
Pomba da paz já foi morta.
E há misseis patriotas tomando vidas.

Amor a beira da esquizofrenia.
Atos que ferem como punhal.
Intolerância que não cessa.
E o futuro de braços dados com o mal.

Lágrimas que não fazem diferença.
Promessas que não passam de poemas.
Pomba da paz condenada pela história
Misseis patriotas que não cessa a tormenta.


Ass. Billy Bicudo 77

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Suor da face.

Um dia houve um belo sonho.
Onde tudo seria como o canto dos pássaros.
Das fontes vidas nasceriam.
E dos sonhos haveria um belo amanhã.

Mas algo deu errado.
Pois há lágrimas em um lindo rosto.
Bandeiras a meio mastro.
Remédios sem efeito.

Ao anoitecer, um horizonte estrelado.
Nascer de uma vida e o leite a ser dado.
Rosas brancas e vermelhas no caminho.
Um dia houve um sonho a ser lembrado.

Mas algo deu errado.
Pois há um rio de sangue que vem do norte.
Negros e brancos sem uma trilha.
A luta pela vida caminhando diante da morte.

Lutar e se manter como uma rocha.
Com o suor da face regar o solo seco.
Suportar aquilo que te perturba.
Tampar os ouvidos e lutar pelo proximo

Ass Billy Bicudo

Canções e Baionetas

Não dar tempo a tréguas.
Então irei sem pensar.
Brisa que bate em meu rosto.
Levantar a face e te encarar.

Sem conhecer o dom da rendição.
Sangue que corre em minhas veias.
Riffs de uma velha canção.
Canções e baionetas.

Quando sentir as lágrimas pesarem.
Lembrarei o que ficou para trás.
Sua música irei cantar.
Pra que o meu desespero se cale.

Sem conhecer o dom da rendição.
Irei caminhar entre farpas e espinhos.
Estrada que dita o ritmo.
Último folego, um novo destino.

Ass. Billy Bicudo 77

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Eu não irei clamar.
  
Momentos em que a vida pede por trégua.
Mas a mente não se conforta em parar.
Caminhar sem saber o porquê de tudo isso.
Um corpo que apenas pede pra parar.

Eu não irei clamar.
Pois o meu silêncio será mais digno.
A tempos as palavras apenas me ferem.

...Então do meu jeito irei resolver isso.

Sentir as farpas que perturbam a alma.
Tomar algo para organizar a mente.
Mas a mente não se conforta em parar.
Por que essa história não foi diferente

Eu não irei clamar.
Pois a minha mente está confusa.
Não posso mudar as coordenadas.
Apenas manterei a suja luta.
 


 Ass. Billy Bicudo 77

terça-feira, 29 de maio de 2012

Um amigo desconhecido


Hoje de você me lembrei.
Um amigo desconhecido.
Que imaginava ter amigos.
Mas esquecido na escuridão se calou.

Em uma noite sem estrelas.
Eu te vi caminhando feliz.
Então algo deu errado.
E teu grito tremeu o meu silêncio.

Hoje de você me lembrei.
Um amigo desconhecido.
Que para todos gritou.
Mas o peso do aço o calou.

Em uma noite sem estrelas.
Três pancadas você suportou.
E de longe eu me senti fraco.
Então meu amigo se calou.


Ass. Billy Bicudo 77